segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um tal de Antunes


É chegado o dia da apresentação do trabalho em dupla, eu e a minha companheira, Diana Klautau, iríamos mostrar as manifestação artísticas do cantor, escritor, musico e poeta Arnaldo Antunes.  Partindo da disciplina trajetória do ser, onde cada escolheu uma obra para mostrar o movimento vivencial do artista.
Como de praxe cheguei atrasada, correndo contra o tempo eu e Diana começamos a repassar o que falaríamos no seminário. Já que quase não debatemos o assunto antes (nos duas possuímos vidas duplas: trabalhar e estudar).  Ao entrar em cena para apresentação ela escolheu a musica “O pulso” de quando o Antunes era dos titãs, nesta ela explicava sobre as doenças adquiridas na cidade, transmitidas em crianças, adultos e idosos, sempre nessa ordem, como um câncer que evolui. Ao final mostra que mesmo dentro dessa esfera ainda há um sopro de vida. “e o pulso ainda pulsa”.
Eu escolhi a musica “envelhecer” também do Arnaldo Antunes, onde fala dos que enfrentam e afrontam, amadurecendo e reconhecendo o envelhecer na idéia de uma possível morte sem desprazer, aproveitando com desenvoltura o espaço para se dar o passo antes que venha o cansaço.
Os alunos que assistiram nossa apresentação pareciam ter gostado das musicas/poemas escolhidos, sem muitos questionamentos ou perguntas da parte deles, expliquei a origem de nossa escolha por esse artista comparando as mutações do mesmo com nós (pessoas do teatro) sendo Arnaldo singular e plural, modernista, simbolista, sua arte é como um mergulho na experimentação, sem definição.

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