sábado, 31 de março de 2012

Pensamento Genoma.

Fotos da narração sobre minha árvore genealógica. 


O lençol

       A caminho da escola de artes. Cansada, cheia de sacolas pronta para a 2ª aula da professora Wlad lima (já sei o nome dela). Na aula anterior a mesma havia dito para levarmos um lençol onde deveríamos pintar e construir nossa árvore genealógica e foi bem clara quando disse a todos que estivessem de roupa preta durante a aula. Passei a madrugada de domingo terminando meu lençol, que não havia ficado pronto, pois mudei de idéia no meio do projeto. Sendo assim acordei muito atrasada para o trabalho (nenhuma novidade quanto aos meus atrasos) Porem, esqueci totalmente da roupa preta, e cheguei à aula usando a mais carnavalesca possível! Quase todos estavam de preto.
       A aula começou, a Sr ª Lima pediu-nos para dividir a turma. De um lado quem se apresentou na semana passada, do outro, os que ainda iriam. Começaram as apresentações, muito mais interessantes, pois agora se podia utilizar do lençol artístico produzido da história de cada um, fazendo com que a visualidade e sentido fossem maiores. As sensações surgidas do objeto eram maravilhosas, nos ouvintes e nos próprios criadores que lembravam, se enrolavam, riam e se emocionavam ao narrar sua trajetória.
       Eu quase não utilizei o meu lençol, passei a madrugada toda o fazendo e ele ficara num canto da sala a minha espera. O que não foi tão ruim, pois me fez perceber que podia fazê-lo ainda melhor ao me deparar com traços, desenhos e variedades bem peculiares nos dos colegas. Senti que podia ousar e ousarei! Na próxima aula...

domingo, 18 de março de 2012

Correria, aula e casa.

       Lá estava eu saindo do trabalho correndo contra o tempo para não chegar atrasada no primeiro dia de aula do curso de licenciatura em teatro, por sorte o ônibus chegou rápido e olha que estava chovendo, por que aqui em Belém é assim: Uma chuvinha e a cidade pára.
       Ao entrar na sala vi todos deixando suas respectivas bolsas e sapatos. Tentei ficar a vontade quanto ao visual, mas vinda do trabalho onde é bem formal a tentativa de ficar descolada não deu muito certo.
        A professora era Wlad apresentou-se, não entendi ou escutei seu sobrenome talvez por estar tão entusiasmada e querer compreender todas as palavras que a mesma dizia concentrei tanto que não concentrei em nada. Ela disse para deixar à nossa frente pertences que não havia necessidade de usá-los na aula, não disse quais deixou a nós o cargo do desprendimento, eu tirei relógio e um colar, foi legal aquela observação, pois para mim eram coisas tão irrelevantes, mas de alguma forma considerava parte do meu corpo e nem percebia que estava usando até retirar.
         A Srª Wlad falou, falou, disse do que a TRAGETÓRIA DO SER tratava: Matéria da qual ela ministrava e se tratava de nós mesmos, para mostrar-nos e conhecer mais do outro afinal seríamos um elenco. Depois de toda a oratória para dizer o que iríamos faze ali. A mesma sugeriu um jogo onde cada aluno levantar-se por vez e buscasse uma pessoa que tenha causado interesse para conversarem cobre suas famílias. Fim de conversa o jogo continua de outra forma.
          Cada um teria de levantar ir até o centro da sala... E que sala...”Naquela ocasião parecia tão pequena somos muitos universitários, 31. Lembrei-me que foi ali onde meu teste de habilidades havia ocorrido, porém apenas eu no centro e outros 3 professores na bancada a sala parecia ser bem maior e bem mais angustiante.”
           No jogo onde teríamos de ir ao centro da sala um por vez e falar da sua árvore genealógica. A princípio pensei não ir lá de jeito nenhum, depois sentir uma ânsia análoga a ânsia de querer falar e mostrar as peculiaridades da minha família como tantas outras dos outros haviam sido mostradas. Finalmente falei e quando acabei sentir um conforto a ânsia passou a aula acabou e cansada, porém animada para os próximos dias fui para casa.